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Mostrando postagens de junho, 2017

DOUGLAS WILSON, TEÓLOGO E ESCRITOR REFORMADO, ALIADO DA VISÃO FEDERAL

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por  Lucio Manoel Douglas Wilson é pastor nos Estados Unidos, ministro da Christ Church, na cidade de Moscow, estado do Idaho. Participou da fundação da Logos School, é ativo em várias organizações destinadas a promover a cosmovisão cristã e tem participado de debates apologéticos. É autor de vários livros. No Brasil já estão publicados alguns na área de família, como Futuros homens, Reformando casamento e o mais recente, Fidelidade, publicado em 2017. Estes livros foram publicados pela editora CLIRE. Além destes, O ateu em delírio, Cinco cidades que dominam o mundo, Persuasões, O cristianismo é bom para o mundo?, Educação clássica e educação familiar (participação) e Eu sei em quem tenho crido (participação). Wilson é reconhecido como cristão conservador, mas não deixou de envolver-se na polêmica sobre Visão Federal. Recomendo o artigo escrito por David Engelsma, intitulado Visão Federal . Esta abordagem transita no campo reformado, não obstante ser rejeitada pela m

ELIAS E ELISEU, JOÃO E JESUS

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por Lucio Manoel É notável que o próprio Antigo Testamento termine relembrando Elias e proclamando a sua volta (Ml 4.56). Os escritores do Novo Testamento também fizeram um extenso uso das narrativas de Elias e Eliseu. Mateus fornece um bom exemplo de como os autores neotestamentários desenvolveram esses materiais.   O primeiro evangelista traça paralelos literários entre as vidas de Elias e Eliseu e as de João Batista e Jesus. Ele apresenta João como o cumprimento da profecia de Malaquias de que Elias voltaria (Ml 4.5) e caracteriza Jesus como o novo Eliseu. É provável que os judeus do tempo de Jesus esperassem que Elias ressurgisse literal e fisicamente da sepultura e, portanto, quando João Batista foi questionado se era Elias, ele respondeu: “não sou” (Jo 1.21). Ao menos no início de seu ministério, João Batista parece não estar consciente de que cumpria o papel do esperado Elias. Por outro lado, Jesus descreveu João como “o Elias que estava para vir” (Mt   11.14; 17