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O CONSERVADORISMO DE LUTERO, CURIOSAMENTE INFLAMA O REVOLUCIONISMOEVANGÉLICO DE SEUS DIAS

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   por  Lucio Manoel A Reforma não aconteceu do nada. A atitude de Lutero, fixando as 95 Teses na porta da capela do castelo de Wittenberg, também não. A Europa estava passando por sérias transformações sociais, mas também políticas, havia muito tempo. A religião andava nestas esteiras, não sem elas ou fora delas [1]. A Europa feudal criara um sentimento de opressão dos príncipes sobre os operários. Os grandes centros estavam mais propensos às mudanças, por causa de seus constantes contatos com as novidades que chegavam de toda parte, mas as zonas rurais não estiveram à parte do fenômeno de renovação da fé evangélica que o monge agostiniano havia exacerbado. A religião protestante oferecia um ingrediente novo aos anseios por libertação, da opressão sentida pelas pessoas comuns em relação ao domínio dos príncipes: a descoberta da fé num Deus gracioso, que renovava a esperança de uma vida mais justa, e de liberdade. Dentro das igrejas, as aspirações por mudanças já e