SÉRIE: ELEMENTOS DO CULTO. CHAMADO PARA O CULTO, ORAÇÃO SILENCIOSA, ORAÇÃO DO CONSELHO

Outros elementos presentes na abertura do culto: 1) Chamado para o culto. 2) Oração silenciosa da igreja; 3) Oração na sala do conselho.
por Pr. Elissandro Rabelo
Igreja Reformada em Maragogi

1) Chamado para o Culto: Esse elemento vem do SENHOR e é sua convocação para igreja se reunir em sua presença a fim de adorá-lo. Ocorre entes da invocação. O ministro, em nome do Senhor, chama a congregação para encontrar-se com Senhor e adorá-lo. Ele fala em nome de Deus. É o SENHOR quem está chamando. Geralmente se usa as palavras de louvor dos salmos (Sl. 92.1,2; 95.1-6; 100.1; 113.1,2; 117; 134). Esse elemento é importante para nos lembrar que o culto não é uma opção para o crente, mas um chamado do Senhor e também que Deus, mesmo sem precisar, deseja ser adorado fiel e sinceramente por seu povo (Jo. 4.23). Como você responde a um crente que afirma que a Bíblia não nos ordena reunir-se duas vezes no domingo e que cultuar apenas uma vez é suficiente para guardar o dia do Senhor e atender o seu chamado para o culto?

2) Oração na sala do conselho: Segundo G. Vandooren, essa prática vem dos tempos de perseguição, quando o culto era cruelmente interrompido pelos inimigos. O seu propósito era pedir ao Senhor proteção sobre isso. Em circunstâncias normais essa prática não é necessária, pois os presbíteros já têm orado em casa pelo ministro e pelo culto tanto sozinhos quanto com suas famílias.
O aperto de mão: A explicação dessa prática é que o presbítero, em nome do conselho, dá ao pastor o mandato de pregar, e no final aperta a mão para dizer que o sermão foi bom. “Não me impressiono com esta explicação. O mandato para pregar vem da carta de chamado e da ordenação. Isso não precisa ser repetido a cada dia do Senhor. E se há objeção ao sermão, vai recusar apertar a mão?” (G. Vandooren; The Beuty of Reformed Liturgy). Esse costume vem de dias após a reforma quando havia pregadores itinerantes, desconhecidos pela congregação. Antes de subir ao púlpito, o conselho tinha uma conversa com este pregador. O aperto de mão faz sentido nesse caso, mas em circunstâncias normais não é necessário. Qual a sua opinião sobre oração do conselho antes do culto e o aperto de mão ao pregador por um dos oficiais?

3) Oração silenciosa da igreja: G. Vandooren tem dificuldades com essa prática. Ele afirma que o culto é congregacional e começa quando nos aproximamos do Senhor juntos como corpo de Cristo. Há muitas oportunidades para orações privadas em casa e não apenas no domingo de manhã antes do culto. Deveríamos orar mais durante a semana pelo ministro quando ele está preparando os sermões. Domingo de manhã é um pouco tarde e ele precisa de nossas orações durante a semana.
Vandooren respeita a prática da oração silenciosa, mas não a acha necessária, pois sugere que o culto começa com todos juntos fazendo as mesmas coisas. Ele ainda diz que podemos nos preparar para o culto antes e melhor já no sábado à noite, não dormindo tarde, por exemplo, conforme o princípio de Domingo 38: “... que todos os dias da minha vida eu descanso de minhas más obras, deixando o SENHOR trabalhar em mim por seu Santo Espírito, e inicio nesta vida o descanso eterno”. Você concorda com G. Vandooren? Qual a sua opinião sobre oração silenciosa da igreja? É uma boa prática? Ou não é necessária?

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